terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Vida de Maria - Capítulo 7

Maria pede a um moço que passa na rua para entregar o bilhete no endereço tal e oferece-lhe dinheiro.
Quando Edu recebe o bilhete, este diz:
Encontre-me às 16h em frente ao Asilo da Cidade, não, não, melhor, encontre-me no quarteirão atrás do asilo da cidade!
Beijos de sua quase noiva - Maria
A menina não conseguia prestar atenção a nenhuma explicação de nenhum professor, só pensara no momento em que chegasse 16h e pensara também em como faria para dispensar os avós, é, o problema era como desmarcar o chá com os avós, mas, isso, isso eu vejo lá.
Maria espera o motorista enfim são 15h30 entra no carro e vão em direção ao asilo, ela diz ao motorista:
Sabe que hoje disse a mamãe que ficarei mais tempo com meus avós, eles, eles, sentem falta de mais amor, mais carinho, sabe? Quando chegarmos lá, vou lhe passar uma lista de ítens que estou precisando, shampoos, hidratantes, maquiagens, aproveito enquanto o senhor faz as minhas compras e fico com os avós por duas horas e meia.
- Tudo bem Maria, como quiseres.
Chegam ao asilo, ela dá a lista para o motorista, entra rapidamente e vai em direção a mesa dos avós, abraça-os e beija-os rapidamente, senta-se toma uma xícara de chá e vai logo se justificando:
-Desculpem-me mas hoje só passei para dar um abraço e um beijinho rápido, tenho que ir fazer um trabalho importante com a professora de inglês, aula extra. Mas, prometo, prometo que amanhã fico mais. Despede-se e vai em direção ao quarteirão que Eduardo a esperava, Edu, estava encostado em uma árvore, beijaram-se loucamente e foram a uma pousadinha simples, ali, ali bem próximo. Entram no quarto, um quarto escuro, fétido e simples, simples demais, porém fora o único lugar que não exigira documentos. Entraram, sentaram na cama, começaram a conversar, riram sobre como conseguiram estar ali e foram beijando-se e o clima em meio ao mau cheiro do quarto, foi tomando conta dos dois corpos e quando perceberam estavam ali nus a experimentar o tão desejado sexo. Os dois conheceram juntos a forma do amar e quiseram repetir a dose enquanto havia tempo e amaram-se três ou quatro vezes. Já passara-se duas horas, tomaram um banho rápido,mas, sem lavar os cabelos, vestiram-se, beijaram-se e despediram-se. Maria iria na frente e Eduardo que demorasse um pouquinho mais.
Maria anda rapidamente até chegar ao asilo, como tinha combinado com o motorista que voltasse depois de 2h30 ainda estava um pouco adiantada, fica em frente ao portão do asilo, quando o motorista chega, entra e vão para casa. Maria, Maria não para de pensar um minuto, no que sucedera aquela tarde e está tão orgulhosa que o risinho insiste em seu rosto, mesmo contra sua vontade, visto, que ninguém, ninguém pode perceber sua alegria.
Chega e quando sua mãe questiona sobre o atraso ela justifica: - Mãe quis ficar um pouco mais com meus avós, estavam tão tristinhos. Vou ao quarto preciso descansar um pouco antes do jantar, tive um dia cansativo, como todos os outros. Até o jantar, mamãe!
Entra no quarto, toma um bom banho, acaricia o corpo, lembra de cada palavra e gesto de Edu e sorri sozinha e fala sozinha e está nas nuvens. Veste-se , deita um pouco e acaba dormindo, só acorda com as batidas de Luiza na porta, levante-se, vista-se os Montevidel e seus pais já estão a sua espera para o jantar.
Maria acorda assustada, veste um vestido novo e desce as escadas, Edu olha-a com um olhar tão, tão, "caliente".

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