quinta-feira, 26 de maio de 2011

"Proibido Quasar"


Podia ser diferente.
Não fosse assim!
Quase deu certo...
Não fosse o quase!
Podia ser diferente inclusive o quase.
Quase nunca mais me vi
Quase nunca me enxerguei
Quase nunca me perdi
Quase nunca me achei
Quase nunca entendi:
Mas, quase sempre percebi que as coisas interessantes são as que não se explicam
Quase nunca acreditei:
Porém ,quase nunca fui tão cética a ponto de não acreditar em nada
Quase sempre acredito em tudo que me falam
Quase sempre fui piegas
Quase sempre fui medíocre
Quase nunca fui real!
Quase sempre desconfiei dessa tal realidade...
Interesso-me mesmo pelas coisas que não são reais, nem tão pouco são palpáveis
Quase sempre é que me entendo com o imaginário. Encontro-me lá no imaginário e quase nunca sei " me tirar de lá"
Atirem-me pedras!!!! Ok! "Eu quase nada sei, quase nada sei da vida, quase nada sei da morte, quase nada sei de mim"...desconfio de mim e quase nunca isso me assusta...Desconfiar de mim é sim, sem dúvida, necessário!
Desconfio que posso acertar um quebra cabeça...desconfio que posso quase nunca terminá-lo de montar...
Quase nunca sou inteira...quase sempre: aos pedaços!
Pedaços...Fragmentos...Porção...Trechos...Estilhaços...
Quase nunca ...
Quase sempre...
Quase agora...
e
tudo é quase...
e
quase... é nada!!!