Não há começo sem meio sem fim.
Não há garantia de nada.
Não há durabilidade.
Nem credibilidade.
O que há de certo e fato é a ruptura.
Ruptura!
e como disse o sábio Pessoa:
"Há um tempo em que é preciso
abandonar as roupas usadas
Que já tem a forma do nosso corpo
E esquecer os nossos caminhos que
nos levam sempre aos mesmos lugares
É o tempo da travessia
E se não ousarmos fazê-la
Teremos ficado para sempre
À margem de nós mesmos"
é ...é o tempo da travessia...
também da travessura...
5 comentários:
Atravesso, como atravessador mesmo.
Não gosto do marca passo.
Travessa da travessura é briga de travesseiro.
Em verdade é briga com travesseiros.
Afinal, travesseiro que é travesseiro mesmo, atravessa essa vida nossa, contemporânea, atravessando de um lado a outro, de um compasso a outro, cutucando a si mesmo, travesseiro, e aos outros, atravessadores.
Quanta dor ao atravessar a dor.
Ausência de abraços?
A nobreza da tristeza vai ser desbancada é agora.
Atravesse, usando essa sua ponte linda e terna, doce e briguenta.
Um abraço muito forte, desse que atravessa os corpos, e não os transpassam
Marinês,
è exatamente isso! A travessia é inevitável, então, pq não ser travessamente atravessada.
Bjs
Ô Marinês,que lindo o do Pessoa também :)
Tem alguma dúvida...twitter... (já está lá)
bjus
Adorei os três comentarios...
abraço coletivo!!!
valeu Sú por colocar no twitter...
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