sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Não há

Não há começo sem meio sem fim.
Não há garantia de nada.
Não há durabilidade.
Nem credibilidade.
O que há de certo e fato é a ruptura.
Ruptura!
e como disse o sábio Pessoa:

"Há um tempo em que é preciso
abandonar as roupas usadas
Que já tem a forma do nosso corpo
E esquecer os nossos caminhos que
nos levam sempre aos mesmos lugares
É o tempo da travessia
E se não ousarmos fazê-la
Teremos ficado para sempre
À margem de nós mesmos"

é ...é o tempo da travessia...

também da travessura...

5 comentários:

betucury disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
betucury disse...

Atravesso, como atravessador mesmo.
Não gosto do marca passo.
Travessa da travessura é briga de travesseiro.
Em verdade é briga com travesseiros.
Afinal, travesseiro que é travesseiro mesmo, atravessa essa vida nossa, contemporânea, atravessando de um lado a outro, de um compasso a outro, cutucando a si mesmo, travesseiro, e aos outros, atravessadores.
Quanta dor ao atravessar a dor.
Ausência de abraços?
A nobreza da tristeza vai ser desbancada é agora.
Atravesse, usando essa sua ponte linda e terna, doce e briguenta.
Um abraço muito forte, desse que atravessa os corpos, e não os transpassam

Ira Buscacio disse...

Marinês,

è exatamente isso! A travessia é inevitável, então, pq não ser travessamente atravessada.
Bjs

sueli aduan disse...

Ô Marinês,que lindo o do Pessoa também :)

Tem alguma dúvida...twitter... (já está lá)
bjus

Marinês disse...

Adorei os três comentarios...

abraço coletivo!!!


valeu Sú por colocar no twitter...