quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Futilidades

Depois de uns belos dias de sol. Eis que vem o frio.
Agasalhada...gripada...
Frio; não é legal.
Ao sair para almoçar, tive vontade apenas de comer e voltar.
Passar frio...não dá!
Passo pela praça Frei Baraúna, observo pessoas sentadas nos bancos, são elas:
primeiro banco: um casal, o moço fala, a moça chora. Olhou para mim, meio que, constrangida e escondeu o rosto por trás da agenda. Chorava.
segundo banco: dois mendigos para lá de bêbados, sacos encardidos pelo chão e filosofavam e riam.
terceiro banco: duas meninas liam livros, concentradíssimas.
quarto banco: um mendigo dorme e certamente passa frio.
quinto banco: uma moça descansa e é abordada por um vendedor de perfumes
obelisco: um casal namora e é interrompido por um bêbado que pede um dinheiro para uma pinguinha.
O vento balança meu cabelo, e um cabeludo olha-me, paquera-me...
Quantas informações em uma rápida passada em meio a praça.
Quando o cabeludo olha-me, eu também olho-me e vejo minha meia fina furada.
O moço não viu, nenhuma dessas pessoas citadas viram.
Apenas eu vi...e incomodei-me.
Sexto banco: eu sentada...tentando disfarçar o buraco da meia.........

2 comentários:

Dinho disse...

Como futilidades podem ser interessantes!

Marinês disse...

Olhando pelo seu ponto de vista ,,,pode ser Dinho........rsssssss

bjo