Você e eu...eu e você...talvez isso fosse nós. Pela lógica da junção matemática um mais um é igual a dois, portanto eu mais você é igual a nós. O fato é que ao passar dos anos eu percebo que eu e você, você e eu somos apenas isso: você e eu! Cada um com sua neura, seu ego, sua fúria, seus problemas. Um casal é isso: dois! Diz o ditado que um casal torna-se apenas um...ainda não vi esse equilíbrio em nenhum lugar, um casal é sim dois! Dois problemas diferentes, duas neuras em processo de urgente psicanálise, dois "egos" competindo para ver quem alcança o melhor patamar, duas fúrias que estão por um fio da tolerância. O pior é que o fio arrebenta sempre!
Anos passam e você está ali encarando aquele ser. Incansavelmente tentando viver bem. Comportando-se como um casal, cedendo aqui, tentando ali, perdoando lá, amando cá e em meio a tanto gerúndio, omitindo que um casal são dois seres diferentes e que existe uma constante adaptação para conviver. Lembra da neura? quando chega ao estágio de se perceber que o casal são dois e que na árdua adaptação não houve não a renúncia do outro...eu não vi ainda um casal que renuncie a si mesmo para ser o outro / a vida doutro/ o gosto doutro/ o sonho doutro/ e daí? E daí que dessa forma nota-se que um casal é sim...cada um por si! Existem momentos de projeto incomum...sonho incomum...vida incomum. Também é bom lembrar que no quesito casal, prioriza-se vida a dois. Quem casa, ou assume de outras formas, convencionais ou não, a tal da união...prioriza a vida a dois. Isso também é assunto para psicanálise. Orra! você percebe que são dois seres brigando, competindo e usando os tais gerúndios já citados e nesse caso "vai estar dando certo", vai continuar sendo bom e vamos estar fazendo as pazes e vamos tentando ser feliz", nada...nada contra o gerúndio, mas, ele não é bem aceito porque não delimita um prazo. O bom mesmo de um casal é tentar livrar-se também do gerúndio, até porque sem a delimitação, não se chega nunca ao resultado. Porém, nessa espera ímpar já faz dez, quinze, vinte ou sei lá. Quantos, quantos anos tentando ser feliz? Eu disse que essa insistência de viver junto e querer a coisa perfeita é caso de psicanálise. Pois, estipula-se um prazo de um, dois, talvez seis meses ou um ano. Tempo suficiente para ver se o casal...é um casal...age como um casal e se porventura não for. Adeus! não dizem que a fila anda...deixemos a fila andar. Mas, por favor...para o próximo candidato que fique bem claro: "Nada de gerúndio" a coisa tem de andar em 1ª pessoa...Sou feliz! É bom! É perfeito. Assim deve ser...enquanto não temos coragem de deixar a fila andar e insistimos naquela tese matemática de que eu e você...somos nós! Ficamos a beira do anular, do disfarçar, do desejar, do sonhar...e isso...gera muitas frustrações.
Veja bem, quando dois seres insistem em ficar juntos sem ao certo perceber por qual objetivo essa união ainda é válida...essas frustrações aparecem como comparações, ou seja, no diálogo há sempre um monólogo. Um ama a retórica, o outro, prefere o silenciar e quando o monólogo não causa réplica, nem tréplica...alguém prejudicar-se-à. Aquilo que seria um bom diálogo e um motivo para crescer...torna-se...uma tolinha briga...na qual o que fala...por não se sentir respeitado...fala demais...o outro que cala...por se sentir "ofendido, magoado"...chora talvez!
O clima que poderia ser de uma bela e proveitosa conversa...transforma-se agora...num clima mesquinho dum misto de filme "trasch" com velório e esse...esse é mais um episódio da tal "discutir a relação", ou, do insistir em "ficar junto". Basta, eu e você...somos apenas eu e você..."tentando de novo no "bendito gerúndio", tentando ou estar tentando tomar coragem para desfazer esse conflituosa junção de eu/você / você/eu. Desfazer seria bom! Pois, quem é amante da retórica, não consegue comover-se com lágrimas, pois...lágrimas expressam...mas, lágrimas não falam!
Rompem-se os portões, rompem-se os cadeados...há um caminho livre...há liberdade e ainda assim o casal está preso...bem preso...iludindo-se com a possibilidade de que ainda poderão ser nós!
Anos passam e você está ali encarando aquele ser. Incansavelmente tentando viver bem. Comportando-se como um casal, cedendo aqui, tentando ali, perdoando lá, amando cá e em meio a tanto gerúndio, omitindo que um casal são dois seres diferentes e que existe uma constante adaptação para conviver. Lembra da neura? quando chega ao estágio de se perceber que o casal são dois e que na árdua adaptação não houve não a renúncia do outro...eu não vi ainda um casal que renuncie a si mesmo para ser o outro / a vida doutro/ o gosto doutro/ o sonho doutro/ e daí? E daí que dessa forma nota-se que um casal é sim...cada um por si! Existem momentos de projeto incomum...sonho incomum...vida incomum. Também é bom lembrar que no quesito casal, prioriza-se vida a dois. Quem casa, ou assume de outras formas, convencionais ou não, a tal da união...prioriza a vida a dois. Isso também é assunto para psicanálise. Orra! você percebe que são dois seres brigando, competindo e usando os tais gerúndios já citados e nesse caso "vai estar dando certo", vai continuar sendo bom e vamos estar fazendo as pazes e vamos tentando ser feliz", nada...nada contra o gerúndio, mas, ele não é bem aceito porque não delimita um prazo. O bom mesmo de um casal é tentar livrar-se também do gerúndio, até porque sem a delimitação, não se chega nunca ao resultado. Porém, nessa espera ímpar já faz dez, quinze, vinte ou sei lá. Quantos, quantos anos tentando ser feliz? Eu disse que essa insistência de viver junto e querer a coisa perfeita é caso de psicanálise. Pois, estipula-se um prazo de um, dois, talvez seis meses ou um ano. Tempo suficiente para ver se o casal...é um casal...age como um casal e se porventura não for. Adeus! não dizem que a fila anda...deixemos a fila andar. Mas, por favor...para o próximo candidato que fique bem claro: "Nada de gerúndio" a coisa tem de andar em 1ª pessoa...Sou feliz! É bom! É perfeito. Assim deve ser...enquanto não temos coragem de deixar a fila andar e insistimos naquela tese matemática de que eu e você...somos nós! Ficamos a beira do anular, do disfarçar, do desejar, do sonhar...e isso...gera muitas frustrações.
Veja bem, quando dois seres insistem em ficar juntos sem ao certo perceber por qual objetivo essa união ainda é válida...essas frustrações aparecem como comparações, ou seja, no diálogo há sempre um monólogo. Um ama a retórica, o outro, prefere o silenciar e quando o monólogo não causa réplica, nem tréplica...alguém prejudicar-se-à. Aquilo que seria um bom diálogo e um motivo para crescer...torna-se...uma tolinha briga...na qual o que fala...por não se sentir respeitado...fala demais...o outro que cala...por se sentir "ofendido, magoado"...chora talvez!
O clima que poderia ser de uma bela e proveitosa conversa...transforma-se agora...num clima mesquinho dum misto de filme "trasch" com velório e esse...esse é mais um episódio da tal "discutir a relação", ou, do insistir em "ficar junto". Basta, eu e você...somos apenas eu e você..."tentando de novo no "bendito gerúndio", tentando ou estar tentando tomar coragem para desfazer esse conflituosa junção de eu/você / você/eu. Desfazer seria bom! Pois, quem é amante da retórica, não consegue comover-se com lágrimas, pois...lágrimas expressam...mas, lágrimas não falam!
Rompem-se os portões, rompem-se os cadeados...há um caminho livre...há liberdade e ainda assim o casal está preso...bem preso...iludindo-se com a possibilidade de que ainda poderão ser nós!
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