quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Engano

Andava pela rua quando de repente ele aborda-me:
-És quem eu penso que és?
-Quem pensas que sou?
-És tu! És tu! Reconheço a voz.
-Abraça-me, abraça-me logo!
-Saudade...muita saudade!
Quase não entendo nada...mas lá está aquele homem a me abraçar:
-Fala da sua vida, o que faz de bom...fala...fala...preciso e quero saber de tudo.
-Sofri demais quando me abandonastes. Mas, tinha, tinha certeza de que nos encontraríamos de novo. E cá estamos. Frente a frente.
-Abandonaste-me por quê?
-Por quê? Nunca...nunca entendi.
-Foi outro?
Continuei ali sem entender nada. Mas, aquele homem não me deixava ir.
De repente...alguém...grita:
-Vem...vem Carlos olha o ônibus. Ele abraça-me forte: - Adeus Josi!
Claro...claro que eu não entenderia mesmo. A protagonista dessa história foi a tal da Josi.
Apenas um engano. Ufa!

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